Um bug é muito comum de acontecer em qualquer dispositivo. Muitas vezes o celular trava e aquela mensagem de erro salta da tela, avisando que algo deu errado.
A palavra bug é utilizada amplamente para se referir a falhas inexplicáveis que acontecem em um dispositivo, de forma repentina e abrupta.
Entretanto, você sabe exatamente o porquê os bugs acontecem? O que são e como preveni-los? Continue lendo esse artigo e entenda as características essenciais que determinam um bug.
O que é um bug?
O termo “bug” é utilizado no ambiente de desenvolvimento com o intuito de identificar uma falha no sistema.
A falha pode ser desde algo muito simples e que pode passar despercebido a uma falha que precisa ser solucionado urgentemente, onde a sua não resolução pode acarretar em enormes problemas aos usuários de um determinado sistema.
O bug pode causar o famoso travamento do Windows ou até mesmo o vazamento de informações sigilosas, como informações bancárias ou outros dados pessoais do usuário.
As falhas possuem o grande problema de serem possíveis portas de entrada para pessoas mal intencionadas, como os hackers.
Os bugs podem ser falhas tão graves que até mesmo algumas empresas elaboram campanhas valendo uma boa quantia em dinheiro, a fim de que seus usuários encontrem falhas em sua plataforma e entreguem a solução para esse problema em específico.
Entretanto, como é possível prevenir os famosos bugs de acontecerem no seu dispositivo e, consequentemente, o proteger de falhas graves?
Versão em desenvolvimento e Bug Bounty
Antes que um programa ou dispositivo chegue até você, antes de seu lançamento, são realizados muitos testes pelos desenvolvedores e empresas, a fim de evitar quaisquer tipos de falhas e os tão famosos bugs.
Por exemplo, um programa que auxilia na confecção de um projeto de engenharia civil precisa ser testado por profissionais da área de T.I, desenvolvedores e toda uma equipe da empresa que pretende lançar esse programa.
Dessa forma, é possível garantir uma maior proteção a eventuais falhas, uma vez que quando um bug é encontrado, se faz necessário encontrar a sua origem.
Os desenvolvedores trabalham de modo a procurar as falhas não previstas dentro do programa e a sua origem, com o intuito de solucioná-la o mais rápido possível para assim, evitar possíveis complicações no sistema.
Por esse motivo, uma empresa pode oferecer um programa de sistema de climatização residencial em sua versão de testes, a fim de testar as suas aplicações.
Os chamados aplicativos e sistemas beta são muito comuns por possuírem o intuito de serem oferecidos por seus desenvolvedores a fim de que um grupo restrito de pessoas possam testar as suas aplicações e funcionalidades.
Dessa forma, os usuários ficam cientes de que a aplicação é uma versão de teste e que, portanto, não está completa ainda, estando sujeita a possíveis falhas, e as empresas conseguem testar os seus aplicativos antes que cheguem ao usuário final.
Por exemplo, um sistema de levantamento topográfico georreferenciado pode ser oferecido como um programa beta ao ser anunciado aos seus usuários de sua situação inicial de testes.
É muito importante que os desenvolvedores e empresas informem aos seus usuários e os deixem cientes de que a versão que estão utilizando é beta e passará por mudanças, sendo essa a sua versão de teste, sujeita a eventuais falhas no sistema.
Algumas empresas, além de informar aos seus usuários, até mesmo incentivam a sua procura por possíveis falhas no sistema, incentivando campanhas de bug bounty.
Essas campanhas realizam o incentivo a usuários, como hackers e pesquisadores a encontrarem possíveis falhas em suas plataformas, sejam elas sites, aplicativos, programas ou sistemas.
Ela realiza a entrega de uma recompensa, premiando com uma boa quantia em dinheiro para quem trouxer a solução.
Por exemplo, uma empresa que possui um site próprio para a comercialização de materiais de construção, como uma argamassa expansiva para desmonte de rocha, pode incentivar a campanha bug bounty a fim de melhorar o seu sistema e garantir o seu melhor desempenho.
Entretanto, dentre tantas falhas e bugs dentro de um sistema, como é possível encontrá-lo e solucioná-lo? Qual é a sua origem?
Qual é a origem de um bug?
A palavra “bug” possui origem inglesa, onde o seu significado em português é inseto. O termo teria sido usado pela primeira vez em 1947, por Grace Hopper, programadora da marinha dos Estados Unidos.
A palavra surgiu com o intuito de explicar falhas no sistema, quando a programadora Hopper utilizou o termo em seu diário de bordo a fim de explicar o mau funcionamento de seu computador, o Mark II, da Universidade de Harvard.
A causa da falha teria sido um inseto que ficou preso nos contatos de um relé. Por esse motivo, existe a associação da falha com a palavra inseto em inglês.
Entretanto, também existe a teoria de que o termo teria sido usado primeiro por Thomas Edison, com o intuito de descrever uma falha mecânica que foi originada por um inseto que causou problemas na leitura de seu fonógrafo.
Já nos dias atuais, a palavra “bug” é utilizada para descrever erros que ocorrem no funcionamento de um software ou hardware.
Onde o seu erro pode resultar em comportamentos inesperados do sistema, como uma performance indesejada ou até mesmo um resultado incorreto.
Entretanto, na maioria dos casos as falhas ocorrem no próprio código-fonte e podem ser causadas por um framework, sistema operacional ou compilador, entre outras possíveis causas que podem ser facilmente solucionadas.
Por exemplo, um site destinado ao agendamento de conserto de geradores pode adquirir uma falha causada pelo próprio sistema operacional, o que é muito comum, e pode ser facilmente solucionada por seus desenvolvedores ao encontrarem o bug.
Todavia, as falhas no sistema se tornam um maior problema quando se transformam em portas de entrada para crimes cibernéticos. Entretanto, desde as falhas mais simples até as mais graves, como é possível corrigir bugs em seu dispositivo?
Como corrigir um bug?
A operação de corrigir um bug se chama “debugging” e, para realizar essa correção existe um número elevado de técnicas voltadas para solucionar essas falhas nos sistemas de tecnologia.
Elas vão desde as análises técnicas no sistema até a utilização de um memory dump.
O memory dump, ou seja, despejo de memória em português, é basicamente a reprodução de tudo o que está na memória em um determinado momento da execução do programa. Normalmente, isso é realizado em um momento de erro no sistema.
O debugging é como uma tomada d água, sendo um meio para a resolução para o abastecimento e retirada de água em um sistema.
Ele auxilia na resolução de problemas decorrentes de um bug e é uma segurança a mais, fechando a porta de entrada de possíveis hackers no seu dispositivo.
Dessa forma, os seus aparelhos possuem uma proteção, evitando bugs e assegurando o sistema, como a entrega de um caminhão de água potável prevenindo os sistemas de possíveis secas, ou seja, falhas.
Algumas ferramentas que realizam essa limpeza e identificam possíveis bugs são:
- Arm DDT (C++);
- Eclipse (Java);
- Firefox JavaScript Debugger (JavaScript);
- Valgrind (Linux);
- WinDbg (Microsoft Windows);
- Xpediter (Mainframe).
Através dessas ferramentas é possível realizar o debug e, consequentemente, combater os bugs do seu dispositivo e solucionar possíveis falhas, prevenindo a entrada de hackers.
Entretanto, antes que o bug aconteça, existe alguma forma de prevenir o aparelho e evitar possíveis problemas posteriores?
É possível evitar bugs?
Por possuírem certo perigo de invasão aos seus os usuários, corrigir um bugs antes que eles de fato aconteçam é extremamente importante.
Nem sempre é possível evitá-los, porém já existem sistemas que trabalham para isso. Um exemplo disso é a extensão Firebug, que facilita na correção de bugs, identificando e solucionando as possíveis falhas de programação e edição.
Já para os usuários do Chrome e de outros navegadores, existe a opção “inspecionar”. Ela é nativa e sem a necessidade de extensão.
Essa funcionalidade cumpre muito bem o papel de debugging, através do auxílio na inspeção e análise dos elementos de uma página web.
Mesmo que os sites em que você navega não possuam muito esse risco, é essencial utilizar essas ferramentas ao pesquisar, por exemplo, “limpeza pós obra quanto custa” nos buscadores, a fim de navegar com uma maior segurança.
A correção de possíveis bugs no seu dispositivo e a garantia de segurança é essencial para assegurar um melhor funcionamento do aparelho, além de proteger os seus dados de hackers e outros invasores.
Através de ferramentas de debugging, é possível fornecer uma segurança a mais ao seu dispositivo e, consequentemente, mantê-lo operando com qualidade e sem riscos.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.