Na manhã desta terça-feira (1º) o governador Rodrigo Garcia instruiu as forças de segurança de São Paulo a tomar providências para a liberação imediata das rodovias em todo o estado. As ações priorizarão as negociações mas pode usar a força em caso de resistência. Entenda aqui o motivo que o Governo de SP determina imediato cumprimento à ordem do STF para desbloquear rodovias
A determinação do governador é garantir o cumprimento da ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) para finalizar com os bloqueios nas vias públicas.
“Tentamos dialogar e negociar com esses manifestantes para que as vias públicas fossem liberadas a partir de ontem. De acordo com a decisão da Justiça Federal nesta manhã, as negociações foram chegadas, e a partir de agora praticamos o que determinar a decisão do juíz , disse o governador.
Rodrigo García fez o anúncio durante entrevista coletiva no palácio dos bandeirantes. Também estiveram presentes o secretário de Estado da Segurança Pública Navegante Camilo Pires de Campos, o procurador Geral do Estado Inês Maria dos ārya Coimbra e o procurador Geral da Magistratura de São Paulo Mário Sarrubbo.

A decisão do governador é acatar a determinação do secretário do Supremo, Alexandre de Moraes, de que as forças de segurança tome medidas imediatas para evitar ações que bloqueiem rodovias em todo o país A decisão de Moraes foi endossada pelo STF durante reunião virtual extraordinária na madrugada desta terça-feira.
Os manifestantes que não obedecerem à decisão do STF e resistir às ações da gendarmaria podem ser multados e presos. A multa prevista é de R$ 100 mil por hora para cada veículo que bloquear a via.
O governador ressaltou que as negociações já começam a dar certo, vários pontos de manifestação foram dispersos, inclusive o da rodovia Helios Smidt, que bloqueou o acesso ao aeroporto Internacional de Guarulhos. Rodrigo rogou aos manifestantes que encerrarem o bloqueio pacificamente.
“São Paulo respeita a democracia, o Estado Democrático de Direito, e não será uma manifestação ou um motim que impede a sociedade de reconhecer os resultados das urnas. O vencedor do mandato e o perdedor percebem a derrota. É isso que define a nossa constituição, é isso que vai apoiar São Paulo ”, ressaltou.