Novos termos são adicionados ao dicionário corporativo diariamente. Cada um deles representa uma nova forma de estabelecer as relações empresariais, e um termo que vem causando muito impacto é o unbossing.
Popularizado no início da década passada, o unbossing vem sendo aderido cada vez mais, conforme as novas gerações ganham mais espaço no meio corporativo, seja como mão de obra ou como consumidores com poder de decisão e compra.
Assim como os tempos vão mudando, novas palavras no dicionário de língua portuguesa precisam ser adicionados para acompanhar esses avanços, como é o caso de palavras como o unbossing, que estamos tratando neste texto, e outros como:
- Blockchain;
- Stalker;
- Coworking;
- Home office.
Empresas como fabricantes de insumos farmacêuticos que estão ligadas às tendências do mercado já experienciam as renovações trazidas por esses movimentos e comprovam que novas estruturas de trabalho podem ser adotadas.
Outro termo significativo que está mudando a realidade de muitas empresas é o quiet quitting, ou demissão silenciosa, e ataca diretamente a forma como os funcionários são cobrados além de suas funções.
O quiet quitting estimula o trabalhador a cumprir apenas o que foi acordado nos processos seletivos e contrato, sem aquela conversa de “vestir a camisa da empresa” ou “tratar o negócio como se fosse o dono”.
Surgiu como forma de combater a cultura de sobrecarregar o funcionário com funções extras e não remuneradas que ocupam muitas vezes seu tempo livre, e podem acarretar consequências graves para o trabalhador.
Essa mudança de comportamento reflete um movimento que vem sendo incorporado ao mercado de trabalho pela Geração Z (nascida entre o fim da década de 1990 e 2010), aliado à uma visão de mundo mais inclusiva e colaborativa.
O que significa “unbossing”?
Unboss vem do inglês e significa “tirar a chefia”. Unbossing, então, se trata de um movimento para repensar as estruturas empresariais buscando ambientes menos opressores e mais colaborativos.
Indo de frente com o conceito hierárquico trazido do início das civilizações e marcado como característica do período de Revolução Industrial, em que a linha de produção era padronizada e exigia ordem e rigor, o unbossing pensa no futuro.
Levando em consideração o tempo que se passa dentro de um ambiente corporativo, melhorar as relações profissionais virou uma prioridade por conta de uma crise de saúde mental agravada pelo peso que a estrutura tradicional coloca nos ombros dos funcionários.
Constantes cobranças, prazos irrealistas e competitividade exacerbada são pontos que surgem frequentemente em meio às reclamações de profissionais que buscam uma alternativa para o modelo praticado pelas empresas.
A ideia do unbossing, entretanto, não implica na ausência total de um gestor, ela considera que muitos trabalhadores precisam da orientação e direcionamento de um líder, mas propõe uma nova forma de exercer essa liderança, dando mais espaço e autonomia aos funcionários.
Funciona mais ou menos como revezar equipamentos para academia durante um treino com outros colegas, considerando que todos têm direitos iguais e abertura para pedir auxílio e trocar informações uns com os outros sem a repressão de um ambiente autoritário.

Como afeta o mercado atual?
Uma pesquisa da Harvard Business Review mostrou que 66% dos trabalhadores abririam mão de posições de chefia e comando para ter mais liberdade. Isso mostra que a mudança de mentalidade por parte das empresas não só é positiva, como necessária.
Com a pandemia da COVID-19, muitas estruturas precisaram ser questionadas. A incorporação do modelo híbrido, que mescla o trabalho presencial e o remoto, provou que mesmo a exigência por um espaço físico pode ser repensada.
É claro, empresas como fábricas de protetor de portas para carros não poderiam adotar algumas dessas novas formas de trabalho, mas a mentalidade do unbossing vai além do modelo da empresa.
Dar mais voz ao funcionário e permitir que as ideias trazidas sejam valorizadas dentro da empresa significa parar de olhar para o trabalhador como um número numa planilha de desempenho no final do mês e reconhecê-lo como pessoa dotada de diversas habilidades.
As corporações que não se humanizam no trato com o funcionário correm o risco de perder mão de obra qualificada e com desejo de trabalhar por conta de espaços de trabalho insustentáveis.
Cada vez mais profissionais têm escolhido trabalhar de forma autônoma para fugir dessa estrutura agressiva e opressora em busca de mais qualidade de vida e propósito do âmbito profissional.
5 motivos para aderir ao unbossing
O unbossing representa uma nova mentalidade profissional e vem acompanhando os novos trabalhadores que chegam ao mercado agora.
Ele vem de uma cultura mais empática da primeira geração nativa digital, que sabe melhor do que ninguém que as oportunidades de trabalho não se resumem ao mercado tradicional e se recusa a aceitar estruturas antiquadas e exploradoras.
Uma empresa com aluguel van preço acessível que se adeque aos novos movimentos do mercado se torna atrativa para novos trabalhadores e pode continuar crescendo no futuro.
Confira cinco motivos para adotar essa mentalidade da sua empresa também!
1. Promover um ambiente mais saudável de trabalho
Uma das coisas mais importantes para quem entra no mercado de trabalho atualmente é a qualidade de vida durante as horas comerciais (e fora delas também).
Estar em um ambiente que promove a competitividade entre os funcionários, brigas e puxões de tapete é algo que os profissionais não estão mais dispostos a aceitar.
A mentalidade adotada atualmente pode causar até problemas físicos, uma vez que em muitos meios de trabalho os funcionários passam de seis a oito horas na mesma posição e realizando tarefas repetitivas, o que faz necessário o uso de insumos farmacêuticos.
Em uma empresa que incentiva a quebra da barreira das mesas, tanto a saúde física quanto mental do funcionário são priorizadas e o trabalho pode render mais e melhor.
2. Estimular a colaboração entre os funcionários
Sem o incentivo à competição, os funcionários podem se sentir mais à vontade para conversar e discutir ideias e projetos que podem ser benéficos para a empresa.
Com uma equipe colaborativa, tarefas que apresentavam problemas ganham mais fluidez e efetividade, muitas vezes sendo executadas com métodos aprimorados pela troca de ideias entre os trabalhadores.
3. Abrir espaço para diálogo e sugestões
A ausência da figura de um chefe autoritário abre espaço para que novas opiniões sejam colocadas à disposição da empresa, como uma escala de trabalho mais eficiente ou a locação de ônibus para transporte de funcionários.
Ouvir o que os funcionários têm a dizer pode trazer uma perspectiva nova aos coordenadores e diretores de uma empresa e o resultado da implementação dessas sugestões é uma empresa mais efetiva, produtiva e com melhor desempenho.
4. Criar uma equipe engajada e motivada
Para uma empresa funcionar bem deve ser como sair para pescar em um barco de alumínio para pesca: todos que estão dentro precisam colaborar igualmente para o sucesso dos projetos. Caso contrário, o barco afunda (ou a empresa vai à falência).
Em um ambiente mais justo, acolhedor e igualitário, é mais fácil promover o engajamento dos funcionários que se sentem bem em trabalhar ali. É uma relação de reciprocidade: se a empresa trata o funcionário bem, o funcionário oferece o seu melhor trabalho à empresa.
As melhores ideias surgem quando as pessoas envolvidas acreditam em uma causa ou se sentem empolgadas com um projeto, e a cultura do unbossing visa promover esse tipo de interação entre os funcionários e a empresa.
5. Adequar a empresa às novas gerações
A Geração Z já é dominante entre os novos trabalhadores do mercado. É uma geração de valores muito predominantes e que não abre mão do que acredita para se curvar às estruturas tradicionais.
Com a ascensão do trabalho independente e autônomo, facilitado pela internet, empresas podem perder o poder de atrair funcionários mais jovens se não se adaptarem às mudanças culturais que vêm com eles.
Além disso, do ponto de vista do marketing digital, que diz que o público tende a deixar de consumir quando não apoia a postura da empresa, não buscar formas mais humanas de gestão pode acarretar inclusive em um boicote por parte dos consumidores.
Conclusão
Estar atento às tendências é necessário para qualquer tipo de negócio, desde uma clínica de cirurgia refrativa preço até as grandes corporações multinacionais.
Abrir mão de uma estrutura de trabalho fundamentada em hiperprodutividade e conceitos que ainda são reflexo de uma cultura de opressão e abuso de poder significa reconhecer que o mundo está mudando e de forma positiva.
O unbossing não busca acabar com as referências de liderança e gestão, mas trazer um olhar mais inclusivo para o espaço de trabalho. Muitos estudos a respeito de grandes líderes pautam os discursos a respeito do unbossing.
Abrir espaço para que os funcionários tragam suas visões de mundo, bem como experiências e habilidades para o meio empresarial é uma oportunidade de incorporar novas realidades à empresa e garantir que o seu negócio seja uma referência de bom lugar para se trabalhar.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.