glossário feminista
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Você já ouviu falar sobre glossário feminista?

Se você utiliza a internet e as redes sociais regularmente, certamente já esbarrou com alguns dos conceitos glossário feminista, bem como outros mais contemporâneos.

Mas será que você sabe o que cada um desses termos significa? Neste artigo explicamos o que é glossário feminista e trazemos alguns dos principais termos utilizados para que você consiga participar ativamente do debate.

O que é um glossário feminista?

O gestor de uma boa fábrica de bolsas sabe que nossa língua é viva, de forma que ela se expande e se adapta de acordo com a evolução da sociedade, das novas invenções e novas reflexões que fazemos em torno de assuntos já conhecidos.

Dessa forma, são criados termos para ampliar e especificar melhor os mais variados assuntos, o que não é diferente com o feminismo.

Para acompanhar um tema e poder falar com propriedade sobre ele, é necessário se apropriar do vocabulário que foi construído em torno dele.

É exatamente para isso que serve o glossário. Trata-se de uma lista de palavras importantes dentro de um determinado tema acompanhado de suas definições.

Você já ouviu falar sobre glossário feminista? — Divulga Oeste

Termos importantes para entender os debates feministas

Para que você possa participar de uma série de debates e conversas que cercam o feminismo, como:

  • Equidade de direitos;
  • Diferenças entre homens e mulheres na sociedade;
  • Estratégias de dominação reproduzidas continuamente;
  • Patriarcado;
  • Poder do matriarcado.

É preciso que você tenha conhecimento sobre os conceitos utilizados e empregados dentro dessa temática, então trouxemos os principais para você que trabalha com quick massage para empresas ou é de qualquer outro segmento.

  1. Machismo

Sem dúvidas esse é o termo principal para começar um glossário feminista. De forma bem rasa, o machismo é um preconceito que valoriza os homens em detrimento das mulheres.

O machismo se define como um sistema de representações simbólicas que mistifca as relações de exploração, dominação e sujeição entre o homem e a mulher, de forma que pareça natural esse sistema de exploração baseado no sexo biológico.

Dessa forma, esse sistema se manifesta como um preconceito que se opõe à igualdade de direitos entre gêneros e favorece o gênero masculino.

Nesse sistema, a mulher é vista como inferior de diversas formas, seja física, psicológica e intelectualmente.

Uma vez que se trata de um pensamento cultural, ele se manifesta nas mais diversas instituições da sociedade, como família, religião, mídia, artes, entre outros.

É muito importante trabalhar a cultura organizacional de sua empresa de etiqueta para impressora zebra para que o machismo não tenha espaço.

  1. Micromachismo

O micromachismo define alguns comportamentos que, de tão incorporados ao nosso cotidiano, costumam passar despercebidos. Um exemplo simples é quando um garçom entrega a bebida mais forte para o homem, sem perguntar para o casal quem pediu o quê.

Outro exemplo é quando a mulher assume as tarefas domésticas enquanto o homem apenas ajuda, como se fosse uma obrigação da mulher arrumar a casa e como se isso não fosse também uma responsabilidade masculina.

Nesse mesmo sentido, é mais comum que se aceite a casa de um homem que mora sozinho desajeitada do que a casa de uma mulher na mesma condição. Para ela é desleixo, para ele é normal.

Rassaltamos aqui que o prefixo “micro” não diminui o peso de tais comportamentos, apenas serve para indicar que são comportamentis não tão facilmente identificáveis como as outras manifestações do machismo, como a violência física, psicológica, estupro, entre outros.

O micromachismo é outro tema fundamental para trabalhar na cultura organizacional de sua empresa de carrinho para carregar caixas.

  1. Patriarcalismo/patriarcado

O professor Thomas Bonnici, em seu livro “Teoria e Crítica Literária Feminista” define o patriarcalismo como o controle e a repressão da mulher pela sociedade masculina, constituindo a forma mais histórica de divisão e opressão social.

Falando de forma literal, o termo “patriarcado” se remete à autoridade do homem por meio da figura do pai, em um modelo de família específico dominado pelos homens e que se teve por muitos anos como ideal.

Nesse sistema, os “homens de família” estabeleciam as regras, enquanto mulheres, trabalhadoras domésticas e crianças apenas obedeciam.

Tome cuidado para não reproduzir esse sistema patriarcal em seu negócio de exame topografia de córnea.

  1. Misoginia

A misoginia é outra palavra fundamental em um glossário feminista. Esse termo se origina do grego vindo da junção de “miseó” que quer dizer ódio e “gyne” que quer dizer mulher.

Literalmente esse termo significa “ódio à mulher”, mas ao se tratar de misoginia nem sempre se trata de um ódio direto à mulher.

Ela se revela mais frequentemente como um aspecto estrutural da sociedade, muito atrelado ao machismo e ao patriarcalismo, gerando diversos tipos de animosidade contra a mulher, menores e maiores.

Nesse sentido, podemos dizer que a violência contra a mulher é consequência da misoginia incorporada na sociedade, bem como a objetificação, os micromachismos, entre outros.

Até mesmo a homofobia, especialmente aquela contra homossexuais homens que sejam “afeminados”, também forma um diálogo direto com a misoginia.

Felipe Adaid em seu artigo “Homofobia e misoginia na modernidade: genealogia da violência” pontua que o homossexual afeminado é odiado pela aproximação com a menifestação daquilo que é compreendido como feminino pela sociedade.

Em sua startup de automação bancária, zele para que atitudes misóginas não sejam toleradas.

  1. Objetificação

Como você já deve imaginar, a objetificação acontece quando uma pessoa é reduzida, por alguma razão à condição de objeto.

Na objetificação feminina, a mulher é desconsiderada enquanto ser humano completo e plural, e passa a ser considerada apenas por seu corpo físico e atributos sexuais. Quando vista como um objeto, é muito comum que a mulher passe a ser considerada uma posse.

Seguindo a linha de raciocínio da objetificação, por muito tempo a mídia publicitária se apossou do corpo feminino para vender os mais variados tipos de produtos, como bebidas, carros e cigarros.

Outra situação comum é que muitos homens, ao abordarem uma mulher comprometida com um homem, pedem desculpa para o homem, e não para a mulher, como se subliminarmente ele fosse entendido como dono dela.

A objetificação é mais um tema para você colocar em sua lista para trabalhar a cultura organizacional de sua empresa de limpeza em altura.

  1. Feminicídio

Trata-se de um homicídio praticado contra uma mulher e centrado nessa especificidade, ou seja, a mulher é morta por ser mulher. Nesses crimes, frequentemente a mulher é vítima de algum homem com quem ela teve algum tipo de relação, seja afetiva ou de parentesco.

Em algumas situações, o crime pode ocorrer justamente pela mulher não querer ter uma relação afetiva com determinado homem, que ao objetificá-la se vê no direito de tirar sua vida por não fazer o que ele quer.

Segundo uma pesquisa publicada em 2019 pelo jornal Estadão que foi feita a partir de boletins de ocorrência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma mulher é vítima de feminicídio a cada 60 horas só no estado de São Paulo.

De acordo com a lei, a pena de reclusão para esse crime é de 20 a 30 anos, mas mesmo assim o Brasil ainda está na 5º posição entre os países com maiores taxas de feminicídio.

  1. Cultura do estupro

Como pontua a pesquisadora Rita Segato, estupro não é sobre desejo sexual, é sobre poder.

Essa imposição de poder sobre o corpo de outro, principalmente sobre os corpos femininos, tem relação direta com outros termos já citados, como machismo, patriarcalismo e objetificação.

Apesar de antigo, o termo “cultura do estupro” se popularizou a partir do entendimento que o estupro, ou o que leva um homem a cometê-lo, não pode ser visto como algo natural.

Ao falar em cultura, se pressupõe que se trata de algo criado pela sociedade, e que portanto pode ser mudado.

De acordo com a publicação de 2022 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ao dividirmos a quantidade de estupros ocorridos em 2021 pelas horas do ano, poderíamos dizer que uma mulher passou por esse crime a cada 10 minutos no país.

Casos ainda mais graves, como o que ocorreu em 2016 quando uma adolescente foi estuprada por 33 homens no Rio de Janeiro, chocam a sociedade.

É importante termos consciência e até fazermos a impressão banners informativos sobre o fato de que não só mulheres, mas crianças e adolescentes são estupradas, inclusive por pessoas que deveriam defendê-las.

Quando as pessoas tratam de um estupro, muitas vezes culpam a vítima com desculpas como “ela estava bêbada” ou “ela usava roupas curtas”.

Esse tipo de forma de agir faz parte da cultura do estupro, e tudo que envolve essa cultura precisa ser combatido e modificado como um aspecto cultural da nossa sociedade.

Considerações finais

Neste pequeno glossário feminista, vale ressaltar que a mulher não se trata de um conceito uniforme.

Existem diversos elementos se interseccionando e atuando em torno da existência de cada mulher, e isso precisa ser considerado para que todas as individualidades sejam respeitadas.

Nosso glossário feminista foi apenas o começo de uma longa lista de termos que precisamos saber sobres o feminismo para atuar de forma cada vez melhor na sociedade.

Você pode se aprofundar ainda mais nessa temática com a leitura de bons livros feministas que podem mudar sua forma de pensar o mundo.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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