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Como a inflação afeta a vida das pessoas?

A inflação é um fenômeno econômico que ocorre quando o aumento geral dos preços de bens e serviços de uma economia se mantém por um período prolongado.

Isso pode ter um impacto significativo na vida das pessoas, afetando diretamente seus gastos, poder de compra e qualidade de vida.

Quando a inflação sobe, o dinheiro passa a valer menos, fazendo com que as pessoas precisem gastar mais para comprar os mesmos produtos e serviços que antes tinham um custo determinado.

Como resultado, a inflação pode levar a uma série de mudanças na economia e na vida das pessoas, afetando a poupança, o investimento e o bem-estar geral de uma sociedade.

Neste artigo, discutiremos mais sobre como a inflação afeta a vida das pessoas e o que pode ser feito para lidar com seus efeitos negativos.

Afinal, o fenômeno afeta diretamente milhões de pessoas anualmente, tanto na vida pessoal quanto profissional, uma vez que também causa impactos nos mercados, seja em uma empresa de tratamento de efluentes industriais ou em outra de um diferente ramo.

O que é a inflação 

Devemos iniciar pela definição do termo, antes de qualquer coisa. Em suma, a inflação é um fenômeno econômico que ocorre quando há um aumento geral dos preços de bens e serviços em uma economia.

Isso significa que, ao longo do tempo, os consumidores precisam gastar mais dinheiro para adquirir os mesmos produtos e serviços que antes eram mais baratos.

Desde o preço de reboque para carros até o dos alimentos básicos de uma residência, tudo é afetado pela alta da inflação.

Existem diversas causas para a inflação, sendo que as principais são o aumento da demanda por bens e serviços em relação à oferta, a elevação dos custos de produção, a desvalorização da moeda e a emissão excessiva de dinheiro pelo governo.

É importante destacar que um nível moderado de inflação é considerado normal em uma economia saudável, pois incentiva o consumo e o investimento e movimenta a indústria como, por exemplo, a de consultoria tributária.

Não existe um valor específico de inflação que possa ser considerado “normal” para todos os países ou regiões do mundo, uma vez que cada economia tem suas próprias particularidades e desafios.

Porém, em geral, os bancos centrais e as autoridades econômicas costumam definir uma meta de inflação a ser perseguida, visando garantir a estabilidade econômica e o poder de compra da moeda.

No Brasil, por exemplo, a meta de inflação definida pelo Banco Central é de 3,75% ao ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Isso significa que, em teoria, uma inflação anual de até 5,25% seria considerada dentro do limite aceitável, enquanto uma acima disso poderia ser considerada alta ou preocupante.

E, quando a inflação se mantém em níveis elevados e persistentes, ela pode trazer uma série de consequências negativas para a economia e a vida das pessoas. Mais adiante, veremos melhor cada um dos problemas.

Causas da inflação 

A inflação pode ser causada por diversos fatores econômicos. Vejamos agora cada um dos principais, em maiores detalhes, buscando entender o que pode elevar os custos gerais dos produtos e serviços como, por exemplo, um filtro separador de água e óleo para compressor.

Aumento da demanda 

O aumento da demanda ocorre quando há um crescimento da procura por bens e serviços em relação à sua oferta.

Quando a demanda por produto é maior do que a sua disponibilidade no mercado, os preços tendem a subir, pois os produtores podem cobrar mais pelo que é requisitado.  

Além disso, os consumidores normalmente estão mais dispostos a pagar mais para garantir o acesso ao produto em baixa oferta.

Com isso, os preços gerais desses itens tendem a subir, seja um serviço de portaria remota Curitiba ou de outro modelo, em qualquer lugar do país.

Elevação dos custos de produção 

Antes de mais nada, a elevação dos custos de produção pode ser causada por diversos fatores, como:

  • Alta dos preços de matérias-primas;
  • Aumento dos salários dos trabalhadores;
  • Aumento dos impostos;
  • Escassez de mão de obra, dentre outros.

Quando os custos de produção aumentam, os produtores podem repassá-los para os consumidores, elevando o preço final do produto ou serviço.

Isso acontece porque, dentro do nosso sistema econômico vigente, é necessário manter uma margem de lucro para continuar a operar no mercado.

Logo, se há um aumento geral nos preços, há aumento na inflação e encontramos aqui mais um possível motivo.

Desvalorização da moeda 

A desvalorização da moeda ocorre quando a taxa de câmbio de um país em relação a outras moedas estrangeiras cai.

Isso pode acontecer por diversos motivos, como a redução da confiança dos investidores na economia do país, o aumento da oferta de moeda no mercado interno, entre outros.

Quando a moeda do país perde valor em relação a outras, os preços dos bens importados tendem a subir, pois os produtores precisam receber uma quantidade maior de moeda estrangeira para cobrir seus custos de produção.

Além disso, a desvalorização da moeda pode estimular as exportações, seja de uma transportadora produto químico, ou qualquer outro tipo de companhia, fazendo com que os produtores internos reduzam a oferta de bens no mercado interno, aumentando os preços.

Sendo assim, a desvalorização da nossa moeda, o Real, pode ser outro motivo para aumentar a inflação no Brasil.

Emissão excessiva de dinheiro 

Por fim, temos a emissão excessiva de dinheiro, uma das causas mais comuns da inflação no passado. Ela pode acontecer quando o governo ou o banco central imprime mais valor do que a economia consegue absorver.

Isso pode ocorrer devido a necessidade de financiar gastos públicos, reduzir taxas de juros, entre outros motivos diversos.

Em resumo, quando há uma quantidade maior de dinheiro circulando na economia, sem que haja um aumento equivalente na oferta de bens e serviços, os preços tendem a subir.

Isso ocorre porque a oferta de moeda aumenta, mas a oferta de bens e serviços continua a mesma, fazendo com que os consumidores tenham mais dinheiro em mãos para disputar a mesma quantidade de produtos, elevando os preços.

Impacto da inflação na vida das pessoas 

A inflação pode afetar diretamente a vida das pessoas, tanto em seus gastos cotidianos como em suas finanças pessoais. Veja a seguir alguns dos principais impactos.

Redução do poder de compra 

O principal impacto da inflação é a redução do poder de compra da população. Com o aumento excessivo do fator, o dinheiro perde valor ao longo do tempo, e a mesma quantidade compra menos bens e serviços.

Então, a redução do poder de compra da moeda afeta principalmente as pessoas com menor renda, que acabam tendo que gastar uma proporção maior do seu orçamento com produtos básicos, como alimentos e transporte.

Isso faz com que a inflação tenha um impacto desproporcional sobre a população mais vulnerável, reduzindo consideravelmente a qualidade de vida da população mais pobre.

Perda de valor dos investimentos 

A inflação também pode afetar os investimentos, uma vez que a rentabilidade é medida em termos reais, ou seja, descontando-se a inflação.

Caso a inflação seja alta, a rentabilidade real dos investimentos é reduzida, fazendo com que as aplicações percam valor ao longo do tempo.

Logo, é seguro dizer que a inflação afeta também empresários, investidores e acionistas, como os que trabalham com contabilidade em Blumenau, por exemplo.

Aumento das taxas de juros 

Para controlar a inflação, uma das medidas adotadas pelo Banco Central é aumentar as taxas de juros.

Isso ocorre porque, ao elevar os juros, a demanda por crédito e investimentos é reduzida, o que acaba freando o consumo e a produção de bens e serviços.

Com menos dinheiro circulando na economia, a tendência é que os preços sejam controlados e a inflação seja reduzida.

No entanto, o aumento das taxas de juros pode ter impactos negativos sobre a economia, como o aumento do custo do crédito e a desaceleração do crescimento econômico, afetando, inclusive, uma empresa que emite TCRA ambiental.

Além disso, as pessoas que possuem dívidas atreladas à taxa de juros, como financiamentos imobiliários e empréstimos, podem enfrentar dificuldades para honrá-los.

Como calcular a inflação 

Agora você já sabe muitas coisas valiosas sobre o básico da inflação. Para concluir, veja como ela é calculada. Em suma, ela é medida por meio de índices de preços, que refletem a variação dos valores de um conjunto de bens e serviços ao longo do tempo.

No Brasil, o índice de preços mais utilizado é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA é calculado com base na variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras, como alimentação, transporte, saúde, educação, entre outros.

Desse modo, ele é divulgado mensalmente e serve como referência para o acompanhamento da inflação no país.

Considerações finais

Em conclusão, a inflação é um fenômeno econômico com diversas causas e que pode afetar negativamente a vida das pessoas, de muitas formas diferentes.

Para lidar com os efeitos negativos da inflação, é importante que as pessoas busquem se informar sobre as causas e consequências desse fenômeno, e adotem medidas para proteger seu poder de compra. 

Assim como o investimento em ativos financeiros, a busca por preços mais baixos e a adoção de hábitos de consumo mais conscientes.

Por sua vez, as autoridades econômicas têm um papel fundamental no controle da inflação, adotando políticas monetárias e fiscais que visem garantir a estabilidade econômica e a manutenção do poder de compra da moeda.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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